Prefeitura de João Pessoa oferece serviços a artesãos na 37ª edição do Salão do Artesanato Paraibano

João Pessoa sedia, desta sexta-feira (12) até o dia 04 de fevereiro, a 37ª edição do Salão do Artesanato Paraibano. A Prefeitura da Capital, por meio do Laboratório de Inovação e Design para o Artesanato Competitivo (Labin), está presente no evento, com um stand exclusivo destinado aos artesãos. No espaço, eles contarão com o suporte de uma equipe técnica, pronta para orientá-los sobre estratégias de apresentação e divulgação de produtos; e terão acesso a um miniestúdio para fotografar suas peças. Os serviços serão prestados gratuitamente, todos os dias do evento, sempre das 15h às 22h. Em 2024, o Salão do Artesanato Paraibano – promovido pelo Governo do Estado em parceria com o Sebrae-PB – homenageia a riqueza artesanal dos quilombolas, com o tema ‘Quilombo, Arte à Flor da Pele’. O evento acontece em megaestrutura montada no estacionamento do Hotel Tambaú, localizado na Avenida Almirante Tamandaré, 229. A entrada é franca.    No ano passado, a Prefeitura de João Pessoa participou do evento com uma exposição comemorativa, que destacou o trabalho dos 12 artesãos vencedores do Prêmio de Excelência Artesanal da Paraíba, realizado pela gestão municipal. Agora, ela retorna com um stand dedicado a oferta de serviços aos artesãos.    “No stand, eles encontram um ambiente acolhedor, com uma equipe técnica à disposição para ajudá-los a fortalecer e promover seus trabalhos, inclusive com um miniestúdio fotográfico para que possam fotografar suas produções com qualidade e divulgá-las nas redes sociais”, explicou Marianne Góes, diretora de Economia Criativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de João Pessoa (Sedest). A Pasta é responsável pela gerência técnica e coordenação do Labin.    O Laboratório tem o Governo do Estado e o Sebrae como parceiros, e conta com recursos do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP).    Pesquisa – Além dos serviços oferecidos no stand, a equipe do Labin vai aplicar, ao longo do Salão, uma nova pesquisa para identificar o estado do artesanato paraibano neste momento. “É um trabalho realizado também em parceria com o Sebrae, que nos permite levantar informações atuais e confiáveis, que nos ajudarão, por exemplo, a pautar nossas ações para a economia criativa, em 2024”, explicou Marianne. O levantamento vai ouvir os artesãos participantes do evento, bem como o público consumidor, seja ele local ou turistas.  

Prefeitura de João Pessoa e Sebrae promovem Fórum Internacional de Cidades Criativas nesta sexta-feira

A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedest), em parceria com o Sebrae, promove, nesta sexta-feira (6), o Fórum Internacional de Cidades Criativas. O encontro acontece no Espaço Cultural José Lins do Rego, em Tambauzinho, O objetivo é discutir e compartilhar experiências enriquecedoras relacionadas à economia criativa e ao papel das cidades nesse contexto. A inscrição é gratuita e o credenciamento inicia às 8h, no local do evento. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de João Pessoa, Vaulene Rodrigues, o Fórum visa conectar líderes, especialistas e empreendedores, lançando um olhar para o desenvolvimento das cidades criativas no Brasil e no mundo. “O intuito é trazer experiências de êxito realizadas na nossa capital, enquanto representante brasileira do artesanato na Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco; e nas demais cidades participantes do evento, para que possamos aprender e, a partir desses conhecimentos, ajudar a promover um desenvolvimento urbano mais harmônico e mais sustentável”, disse. Cooperações – Muito além de debates, o Fórum tem o intuito de iluminar caminhos, almejando futuras cooperações. “As cidades convidadas são aquelas com as quais temos interesse e disposição de promover intercâmbios. Por exemplo, Enghien-les-Bains, na França, que tem um centro de pesquisas e de atuações na área da arte midiática. A proposta é fazer um convênio de cooperação para residências criativas, possibilitando que pessoas daqui possam ir para lá e vice-versa, a fim de realizar pesquisas e trabalhos”, explicou Eduardo Barroso, coordenador de Projetos Especiais da Sedest. As cooperações também estão sendo discutidas com parceiros mais próximos, como os representantes do laboratório O Imaginário, no Recife. “Trata-se de uma instituição de pesquisa e extensão, ligada à Universidade Federal de Pernambuco, que vem trabalhando com o artesanato há mais de 20 anos. Eles têm expertise que será muito importante para João Pessoa, sobretudo, para implantação da nossa fábrica social de artesanato”, acrescentou Eduardo. Inscrições – As atividades do Fórum serão realizadas na Sala 1 do mezanino do Espaço Cultural. A partir das 8h, acontece o credenciamento. A programação de palestras se estende até as 18h30. Ela foi dividida em mesas de debates com três eixos temáticos: Artesanato – políticas públicas e ações de cooperação; Música e arte midiática – experiências das cidades criativas; e o presente e o futuro da Economia Criativa. As inscrições são gratuitas e podem ser efetuadas pelo link https://pb.lojavirtualsebrae.com.br/loja/evento/202948572-fincc-feira-internacional-de-negocios-criativos-e-colaborativos-2023, ou no local do evento. As vagas são limitadas. Após o Fórum, às 19h, acontece a abertura oficial da Feira Internacional de Negócios Criativos e Colaborativos (Fincc), promovida pelo Sebrae e parceiros, na praça de eventos, também no Espaço Cultural. A Sedest terá um stand exclusivo por lá, onde os visitantes terão informações sobre todos os programas oferecidos pela pasta. A Feira segue até domingo (8), sempre das 16h às 21h. Fórum – Confira a programação completa do Fórum Internacional de Cidades Criativas: Manhã08h00 – Credenciamento09h00 – Abertura – Cicero Lucena (Prefeito de João Pessoa)  – Luiz Alberto Amorim (Superintendente do Sebrae-PB) 9h30 às 12h10 – Mesa de Debates: Artesanato – Políticas Públicas e Ações de Cooperação – Eduardo Barroso – Labin – João Pessoa  – Daniel Farfán – Diretor de Artesanato da Secretaria de Cultura de Puebla/México – Virginia Cavalcanti e Ana Andrade – Laboratório O Imaginário/Recife  – Ana Carla da Fonseca – Pioneira em Cidades Criativas e Empresária da Garimpo de Soluções. Tarde14h às 16h – Mesa de Debates: Música e Arte Midiática – Experiências das cidades criativas  – Álvaro Narvaez – secretário de Cultura de Medellín/Colômbia – Dominique Roland – Diretor do Centro de Artes – Enghien-les-Bains/França  – Marcelo Barros/Abramid – Associação Brasileira de Artes Midiáticas – Campina Grande/PB 16h às 18h30 – Mesa de Debates: O Presente e o Futuro da Economia Criativa  – Joaquim Cartaxo – Arquiteto e urbanista e diretor superintendente do Sebrae-CE  – Décio Coutinho – Superintendente de Economia Criativa Mato Grosso do Sul – Rosa Alegria – Futurista profissional e pioneira em Foresight Estratégico no Brasil – Lala Deheinzelin – Futurista e Pioneira em Economia Criativa no Brasil, da Empresa Solutions 4D Future 18h30 – Encerramento

Labin recebe oficina de desenvolvimento de produtos em crochê até quinta-feira

O Laboratório de Inovação e Design para o Artesanato Competitivo (Labin) abriu as portas para receber cerca de 30 artesãs na Oficina de Desenvolvimento de Produtos em Crochê. A capacitação, que teve início nesta segunda-feira (2), reúne crocheteiras residentes em João Pessoa e Cabedelo, com o objetivo de apresentar novas possibilidades de peças com a tipologia do crochê. A atividade se estende até quinta-feira (5).    A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de João Pessoa (Sedest) é responsável pela gerência técnica e coordenação do Labin. A oficina está sendo promovida através de parceria do Laboratório com o Programa do Artesanato Paraibano (PAP), Sebrae e Prefeitura de Cabedelo. “A ideia da oficina é justamente ampliar os horizontes para que essas artesãs, antes habituadas a produzir peças de vestuário, também criem produtos utilitários, como luminárias de crochê, que são nosso foco aqui”, explicou Marianne Góes, diretora de Economia Criativa da Sedest.    A designer mineira Laila Assef foi convidada para ministrar a atividade. Ela destacou que as crocheteiras participantes possuem habilidades de sobra. “Inclusive, elas me ensinam bastante, para, assim, eu poder ajudá-las. Trouxemos estruturas e elas trouxeram ferramentas de trabalho, como tesouras e agulhas, além de algumas sobras de linhas, para mostrarmos como aproveitá-las. Até quinta, trabalharemos em torno da produção das luminárias”, contou.   Daniel Farfán, diretor de Artesanato da Secretaria de Cultura de Puebla, no México, está participando da oficina, dando auxílio à Laila. Ele disse que estava vibrante com a oportunidade de conhecer artesãs com tanta sede de conhecimento. “Fomos ensinados por mestres, tempos atrás. Agora, estamos aqui fazendo o mesmo. E gosto muito de ver como as artesãs paraibanas buscam aprender. Realizamos diagnósticos e estamos discutindo juntos. E o artesanato é isso: compartilhar”, disse.    Parcerias – Essa não é a primeira vez que uma oficina para desenvolvimento de novos produtos acontece em parceria entre duas cidades. Em julho do ano passado, o Labin uniu João Pessoa e Monteiro para realização de uma atividade voltada à confecção de luminárias a partir da renda renascença. Agora, a proposta foi direcionada para o litoral.    “O Labin tem sido um importante fio condutor, com demais parceiros, para possibilitar essa interação com artesãs de outros municípios, gerando esses trabalhos de tanto valor agregado e inovação. E a ideia é seguir firmando parcerias como essas, com cidades que apoiem e queiram desenvolver o artesanato, procurando trabalhar tipologias distintas em cada oficina a fim de alcançar o maior número de artesãos possível”, concluiu Marianne.

Economia Criativa de João Pessoa vira pauta em reunião no Ministério da Cultura

As políticas públicas da Prefeitura de João Pessoa, voltadas para o fomento da Economia Criativa na cidade, viraram pauta em reunião realizada nesta quarta-feira (2), na sede do Ministério da Cultura, em Brasília. Por lá, a capital paraibana e as outras 11 cidades que compõem a Rede Brasileira de Cidades Criativas da Unesco – ECriativa, estiveram representadas por uma comissão, que foi recebida pela ministra Margareth Menezes, a fim de compartilhar experiências e firmar parcerias. João Pessoa integra a Rede como a única referenciada no segmento Artesanato e Artes Populares. A secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Capital, Vaulene Rodrigues, esteve presente na reunião. Segundo ela, foi um encontro bastante propositivo. “Pudemos apresentar à ministra as experiências vivenciadas pelas cidades que atualmente fazem parte da ECriativa. Além de uma proposta de parceria da Rede com o ministério, visando multiplicar os impactos positivos das políticas públicas de apoio à Economia Criativa nos municípios brasileiros, em todo o território nacional”, explicou. Rede – O papel das Cidades Criativas da Unesco em cada país é servir como guia de orientação para todas as cidades de um território nacional evoluírem na direção de um padrão internacional de excelência e de impacto sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, por meio de políticas públicas municipais de apoio à Economia Criativa. Para contribuir com todas as cidades brasileiras que desejam desenvolver suas políticas públicas e seus territórios de negócios criativos, a ECriativa oferece várias experiências capacitadoras em rede, por meio de parcerias em projetos integradores nacionais e internacionais. Dentre elas, estão o Modelo de Maturidade de Cidades Criativas (MMCC) e o Fórum Brasileiro de Territórios e Cidades Criativas. “Baseada nisso, a comitiva entregou à ministra, durante a reunião, uma carta propondo ações de direcionamento para fortalecer a Economia Criativa entre os municípios brasileiros, aproveitando a expertise e os critérios que são cumpridos pela Rede, conforme determinações da Unesco”, acrescentou Vaulene Rodrigues. Fórum – Ainda no encontro, a comitiva propôs a criação do Fórum Brasileiro de Territórios e Cidades Criativas, que seria composto por territórios e cidades que colocaram a cultura no centro de suas preocupações, cujas ações e projetos resultaram em melhores práticas que merecem ser compartilhados. Através desse ambiente colaborativo, todas as cidades brasileiras poderiam ter acesso ao MMCC e a seus recursos, para trilharem uma jornada de desenvolvimento até chegar a um nível de negócios criativos de padrão mundial, no qual estariam preparadas para se candidatar ao Selo de Cidade Criativa da Unesco.